sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Jackson do Pandeiro - O Rei do Ritmo.

Costumamos chamar de rei àqueles que têm o profundo conhecimento, ou habilidade, sobre alguma coisa em específico, e devido a isso existem muitos reis espalhados pelo mundo, é rei do futebol, da piada, de um gênero musical. E em meio a tantos reis vou falar hoje sobre um rei em especial: o Rei do Ritmo. Para uns, José Gomes Filho; Para muitos, Jackson do Pandeiro.
Ele nasceu em 31 de Agosto de 1919, em Alagoa Grande, na Paraíba. Sua mãe Flora Mourão, era cantora e folclorista de Pastoril e o batizou como José Gomes Filho. Uma curiosidade sobre a sua infância é que seu grande desejo era possuir uma sanfona, só que o instrumento era muito caro e sua mãe não pode comprar, dando-lhe então um pandeiro, instrumento que o consagraria anos mais tarde.
Aos 13 anos, devido à morte do pai, veio com a mãe e os irmãos morar em Campina Grande, onde começou a trabalhar como entregador de pão, mas também foi engraxate e fazia outros serviços. Na feira de Campina, entre um mandado e outro, assistia aos emboladores de coco e cantadores de viola.

De José Gomes a Jackson do Pandeiro
Uma das coisas que Jackson gostava era cinema, tendo preferência pelos filmes de faroeste, admirando muito o ator Jack Perry. Nas brincadeiras de mocinho e bandido com os outros garotos, José transformava-se em Jack, nome pelo qual passou a ser conhecido. Com 17 anos passou a tocar bateria no clube Ipiranga com José Lacerda, irmão mais velho de Genival Lacerda. A essa altura ele já era Jack do Pandeiro.
Na década de 50, foi morar no Recife e começa a se apresentar na Rádio Jornal do Commércio onde, por recomendação de um diretor da emissora passou a se chamar Jackson do Pandeiro, pois daria mais impacto ao pronunciar o nome no microfone.

De Pernambuco Para o Mundo
Foi através do sucesso obtido na Rádio Jornal que Jackson gravou seu primeiro compacto em 78 rpm, com o sucesso “Sebastiana”, de Rosil Cavalcanti; E depois gravou “Forró em Limoeiro” de Edgar Ferreira. E foi a partir daí que ele passou a ser visto como um artista popular reconhecido por sua ousadia, numa época de poucos improvisos tupiniquins, vindo a se tornar referência para artistas oriundos da classe popular quanto da classe média brasileira.

Em 1982, já com sessenta e três anos, sofrendo de diabetes, Jackson sentiu-se mal ao fazer um show em Santa Cruz de Capibaribe , mas não quis deixar o palco. Já estava enfartado mas continuou cantando, tendo feito ainda mais dois shows nessas condições, apesar do companheiro Severo, que o acompanhou durante anos na sanfona, ter insistido com ele para cancelar os compromissos: ele não permitiu. Indo depois cumprir outros compromissos em Brasília passou mal, tendo desmaiado no aeroporto e sendo transferido para o hospital. Dias depois, faleceu de embolia cerebral, em 10 de julho de 1982.
Abaixo estão dois vídeos sobre Jackson, o primeiro mostra ele interpretando o seu primeiro sucesso: Sebastiana, de Rosil Cavalcanti; o segundo vídeo é uma reportagem de TV que mostra algumas informações contidas nesse post, enriquecido com informações sobre Rosil Cavalcanti. Inté!



Fonte: Samba-Choro.com, acesso em: 12/02/2010;
Música Nordestina.com, acesso em: 12/02/2010.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A Arte de Elogiar.

Você sabe elogiar uma pessoa? Você já ficou em dúvida sobre o que dizer ao elogiar uma pessoa? Está querendo elogiar alguém e não sabe o que dizer? Então você precisa de algumas aulas sobre: " A arte de elogiar ".
Como não existe melhor professor do que os que são mestres no assunto, fique , então, com uma verdadeira aula de elogios com quem entende de elogiar.


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